A partir de uma constatação a respeito da grande diversidade dos referenciais de concepção e julgamento da arquitetura, viso contribuir com a proposta de uma estratégia experimental alternativa aos desenvolvimentos projetuais pautados na priorização ao atendimento dos condicionantes habitualmente considerados como incontornáveis e mais objetivamente contextuais em uma dada situação de projeto. Interrogo a adequação de se utilizar conceitos ditos inusitados como um instrumento que propicie o alargamento do espectro de abrangência das possibilidades latentes na resolução de um problema de projeto arquitetônico. Sustento que, nem por isto, estes desenvolvimentos tenham deixado de contemplar a gama dos condicionantes projetuais em seus mais variados aspectos, ensejando o desenvolvimento de soluções arquitetônicas tão viáveis quanto as produzidas por abordagens conceptuais mais usuais. Além de ter permitido vislumbrar uma nova perspectiva para a metodologia de concepção em arquitetura, os resultados obtidos também ensejaram tecer considerações relevantes sobre os valores pautados no julgamento arquitetônico, assim como seus rebatimentos possíveis na avaliação de projetos de arquitetura.