Pela razão do amor (et edocetur omnem ordinem rationemque caritatis), por isso, se alguém se propõe agir racionalmente (ergo rationabiliter cuncta agere) em tudo segundo o logos divino e moderar inclusive seus afetos (actuos suos et affectus temperare proponit), creio que cada um deve conhecer e manter a ordem do amor (ordinem caritatis et scire debeat et tenere) para com todas as pessoas. (Orígenes, Contra Celso III, 7, 8). O vértice do conhecimento desloca-se da lógica demonstrativa para a razão e ordem do amor. Como toda a criação é lógica, não há nada que seja absurdo ou irracional entre as obras divinas. À medida que o humano aproxima-se do logos torna-se aquilo que é. O devir humano tende naturalmente à racionalidade, porque "o fim sempre é similar ao início (semper enim est finis initiis similis), e que, por consequência, o fim de toda criatura é o de ser restabelecida em sua perfeição primitiva" e, mais, "porque toda criatura racional busca participar (participativo indiget) da Trindade".
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ISBN | 9783841706041 |
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Sprache | por |
Cover | Kartonierter Einband (Kt) |
Verlag | Novas Edições Acadêmicas |
Jahr | 20151008 |
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