O presente trabalho de tese tem como objetivo relatar e analisar criticamente, sob o enfoque da teoria Ecomunitarista, o Projeto Ecomunitarismo, coordenado pela autora enquanto educadora ambiental da UCPel no período de (1998-2005), junto a dois grupos: o dos estudantes em Ecologia e do grupo catadores de papelão e pescadores da Comunidade São Gonçalo, em Pelotas-RS, Brasil BR 392\km 60 às margens do canal Santa Bárbara. O eixo norteador são as normas da ética Ecomunitarista, que tratam da liberdade, o consenso e da ecologia, a partir da pergunta que instaura a ética: O que devo/devemos fazer? A tese tem como indagação primeira saber: Até que ponto a proposta teórica Ecomunitarista foi colocada em prática no projeto Ecomunitarismo da UCPel no período de 1998-2005? A metodologia foi de análise qualitativa, utilizando-se a metodologia Ecofeminismo, que substitui o postulado da investigação desprovida de valores, da visão de cima, por uma visão a partir dos oprimidos, e o conhecimento espectador contemplativo e omisso, por uma participação ativa nas ações, movimentos e lutas em favor da emancipaçãda mulher e dos oprimidos fazendo do processo de investigação um processo de conscientização.