Os idosos representam o grupo etário que cresce mais rapidamente no Brasil, tornando sua demanda por recursos de saúde mais intensa, tanto no que se refere à utilização dos serviços, quanto no que diz respeito ao uso de medicamentos. Devido à prevalência de doenças crônico-degenerativas e várias outras comorbidades, a polifarmácia torna-se uma prática frequente e de importante problemática no atendimento à saúde do idoso. Esse estudo tem como objetivos descrever e comparar a prevalência de polifarmácia e do uso de medicamentos inadequados em idosos institucionalizados e idosos assistidos ambulatorialmente, contribuindo para a ampliação dos conhecimentos dos profissionais e acadêmicos da área da saúde acerca do perfil do uso de medicações em idosos e trazendo dados que devem auxiliar no manejo e prevenção da polifarmácia e suas consequências para a saúde do idoso.