A técnica microhistológica é utilizada para estimar a composição botânica da dieta de animais herbívoros. Seu sucesso se deve à possibilidade de analisar amostras de várias procedências do trato digestivo dos animais e à facilidade de utilização, porém sua eficiência é discutível. Nesse caso, este livro tem como objetivo esclarecer a influência da digestão in vitro dos tecidos vegetais na eficiência da técnica microhistológica. O livro está dividido em quatro capítulos: o primeiro trata dos padrões epidérmicos das espécies, no segundo, da resistência dos tecidos vegetais à digestão in vitro e as suas relações com a composição química, com os sítios de lignificação dos tecidos e, no caso de gramíneas, com a proporção dos tecidos, no terceiro, investiga-se as diferenças entre as espécies quanto ao número de fragmentos identificáveis e a possível alteração na identificação dos fragmentos das espécies devido ao processo digestivo, e, no quarto, verifica-se a influência dos tempos de digestão in vitro sobre a estimativa da participação das espécies de misturas compostas manualmente. O público alvo é estudantes, professores e pesquisadores das ciências agrárias e biológicas.